Trabalhador/a somos todos nós, que apenas temos nossa força de trabalho para sobreviver!
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Chegamos a outro 1º de maio em meio a pandemia e, agora, nos deparamos com a marca mais de 400 mil trabalhadores/as mortos pela COVID-19 e pelo projeto genocida em curso no atual governo. Sabemos que essa data nunca foi meramente comemorativa, mas sim momento união e resistência daqueles/as que trabalham e são explorados/oprimidos no sistema capitalista. Por isso, hoje nossas palavras à categoria são de convicção pela necessidade da luta classista e anticapitalista.
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É a classe trabalhadora quem está nas linhas de frente do enfrentamento a pandemia e nos serviços essenciais à sobrevivência de toda a humanidade, produzindo tudo aquilo que nos mantém vivos. Porém, é essa mesma classe, especialmente sua parcela preta e periférica, quem está sendo sacrificada em nome da perpetuação do capital todos os dias nas ruas e locais de trabalho.
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Para os/as assistentes sociais, todos da classe trabalhadora e que possuem uma profissão fundamentada na defesa dos direitos dessa classe, a realidade de vida e trabalho também estão sacrificantes. Além dos colegas que tiveram suas vidas ceifadas neste período pandêmico, estamos atendendo a população trabalhadora com cada vez menos condições de trabalho, adoecendo física e mentalmente e com baixo acesso ao direito fundamental da vacinação.
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O CRESSRS expressa toda solidariedade às vítimas da COVID-19 e seus familiares, amigos, colegas de trabalho e também àquelas/es que atravessam o esgotamento pela exploração do trabalho na pandemia.
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Estaremos em todas a lutas possíveis de nossa classe e categoria contra o sistema e contra o governo Bolsonaro. Desejamos às/aos assistentes sociais que busquem na coletividade da categoria e da classe trabalhadora, a força necessária para resistir a esse momento!
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Somos assistentes sociais, somos trabalhadores/as: a luta é nossa história e também nosso futuro!
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